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Sindicato promove caminhada e aponta possibilidade de greve se não houver acordo salarial

                                 

Na manhã desta quarta-feira (30) aconteceu em Porto Seguro a “Caminhada em Defesa do Salário Digno e Trabalho Decente”, promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores do Extremo Sul da Bahia – Sinthotesb com o apoio da Contracs (Confederação Nacional dos trabalhadores do Comércio e Serviços) e da CUT (Central Única dos Trabalhadores).



De acordo com o presidente do Sinthotesb, Reginaldo Menezes, cerca de 800 pessoas estiveram presentes no ato. Ele explicou que a categoria espera uma “contraproposta digna” do Sindhesul, pois diante dos 12% de reajuste salarial proposto pelos trabalhadores, na última rodada de negociações a oferta do sindicato patronal foi de 5%.


“A diretoria do sindicato tem o dever de defender os trabalhadores e não poderíamos cruzar os braços diante das circunstâncias. Os trabalhadores entenderam que este ato aconteceu em busca de um salário decente e vieram em massa para lutar pelos direitos. Recebemos uma proposta de aumento de 5%, que foi considerada irrisória pela categoria e continuaremos na luta. Estamos unidos e se não houver acordo possivelmente teremos uma greve geral”.



O representante da CUT-BAHIA presente na ocasião, Josenilton Ferreira, destacou a importância de ações como esta e garantiu que a luta pelo salário digno é justa e um direito dos trabalhadores.
                                       
“Estamos visitando algumas cidades do extremo sul baiano para apoiar questões trabalhistas e viemos prestigiar este movimento. É bom saber que aqui temos guerreiros que estão em defesa dos trabalhadores”.
                                    
Também participou da caminhada o vereador e sindicalista Élio Brasil. Para ele, o momento de discussão é muito propício, tendo em vista que a cidade será Centro de Treinamento de Seleções durante a Copa do Mundo deste ano.
                                
“A Copa vem ai e tem que deixar seus legados. Entre eles a promoção social, através de salários decentes e boas condições de trabalho. O governo já fez sua parte e o grande legado econômico irá para a classe empresarial. Ela precisa compartilhar isto com seus trabalhadores”.                                         

                                 

Para quem trabalha diariamente em busca de uma melhor condição de vida, fica a esperança de que o impasse seja resolvido. Ednailton Nascimento, que é funcionário do setor hoteleiro, disse o salário pago atualmente é muito pouco em relação ao trabalho desempenhado.
                           
“O que ganhamos hoje é muito pouco e muitas vezes não há diálogo com os patrões. Me juntei ao sindicato nesta luta que é importante demais para nós”.
                                  
POR: Patricia Lopes CIDADES, NOTICIAS DA HORA

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